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quinta-feira, agosto 05, 2004

Importações versus Exportações


(versão 916a - série "vícios")
Não há nada como importar (é uma palavra pouco adequada quando falamos de seres humanos, mas...) menores adoptáveis de boa saúde. Para além das burocracias existentes - os processos lá fora (embora agora estejamos todos cá dentro - da União Europeia, entenda-se) são bem masi céleres - fica sempre bem a uma novel família um recém-nascido saudável e, se possível, que carregue algo da triste sina lusa, ou seja, ser brasileiro ou africano (dos países onde se fala ainda português e destes Cabo Verde, claro! O país mais europeu de África).
E o que exportamos? (Lá está outra palavra que nada se coaduna com...)
"As nossas crianças vão para países desenvolvidos com forte défice de menores adoptáveis e com uma explícita maior sensibilidade para aceitar crianças "diferentes", fundamentalmente para a França, para a Suíça e para a Alemanha." (Público on-line)
Toda a notícia aqui: Portugal "Importa" Crianças Muito Pequenas para Adopção


É caso para dizer que não se nasce, fica-se! E mesmo indo de férias (e para si que me lê, que sejam bem retemperadoras) há "coisas" que ficam sempre, mesmo que não tenham pedido para nascer. E quem pede?

Elucubrários:

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